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Alunos do Programa Eusébio de Educação Fiscal iniciam treinamento no projeto de georreferenciamento do município

terça-feira | 17/08/2021
Os 12 primeiros alunos foram selecionados na Escola Estadual de Ensino Profissional Eusébio de Queiroz para receber capacitação (Foto: PME/Divulgação)

A Prefeitura de Eusébio, por intermédio da Secretaria de Finanças e Planejamento e a Secretaria de Educação do Município, em parceria com a Fundação Raimundo Fagner e a Empresa 3Corações, deu início, nesta segunda-feira (16), com a formação dos alunos no projeto de georrefereciamento, dentro do Programa Eusébio de Educação Fiscal (PEEF).

Os 12 primeiros alunos foram selecionados na Escola Estadual de Ensino Profissional Eusébio de Queiroz para receber capacitação. Segundo o secretário de Finanças e Planejamento de Eusébio, Alexandre Cialdini, esse momento é de grande importância para o município. “Estamos criando uma ação coletiva, com entidades públicas e privadas, com o objetivo de fundamentar e sistematizar todo o trabalho que a Prefeitura vem fazendo na área de georreferenciamento,” relata.

Diz que os alunos tiveram um treinamento teórico sobre economia espacial e vão utilizar a ferramenta do georreferenciamento para que possam atualizar as residências, comércios, as indústrias do município em toda totalidade dos bairros complementando inclusive todo o diapasão dos 77 km² que tem o Eusébio. “Eles agora estão realizando o treinamento aplicativo com os estudos de caso do Eusébio”, pontua.

Segundo Cialdini, os alunos vão trabalhar com o Programa de Educação Fiscal, que irá envolver as escolas do município, criando um intercâmbio deles com a dimensão da função social do tributo. “Então esse projeto também se integra ao programa Sua Nota Tem Valor que é um programa da Secretaria da Fazenda, onde eles terão também um treinamento especifico e irão disseminar um programa de educação fiscal no município de Eusébio,” frisa.

A ideia é que até o final de agosto, os alunos tenham conhecimento de todo mapeamento do município, todo ferramental da estrutura de georreferenciamento e em setembro uma parte deles já comece a trabalhar em campo. O grupo vai fazer o trabalho de monitoramento in loco em escritório montado na Escola de Promoção à Vida. Cialdini afirma que posteriormente serão integrados ao Programa, 12 alunos da EPV.

*Prática*

O coordenador do PEEF, Anderson Domingues, disse que na prática os alunos vão atualizar a base de dados dos imóveis do município. “Temos hoje todo município georreferenciado com foto feita por drone e vamos estar identificando todos os imóveis. Os alunos vão estar fazendo a vinculação do que tem hoje no cadastro do IPTU. Com esses dados georreferenciados pelas fotos, o município vai ter o controle de tudo que está no cadastro e a localização do imóvel. Na verdade, os alunos vão desenhar o terreno de cada pessoa, com medida, coordenadas e vincular esses dados ao cadastro que já existe,”, pontua.

Disse que nesse primeiro momento o foco serão os imóveis para a atualização do cadastro do IPTU, mas que esse trabalho de georreferenciamento no município será útil para a prefeitura como um todo, e poderá contribuir para uma tomada de decisão, “uma vez que serão mapeados todos os tipos de informação do município, como por exemplo, onde estão as unidades básicas de saúde, onde estão as ruas sem calçamento, os chafarizes, as pessoas que contraíram coronavírus. Inclusive essas informações serão disponibilizadas para todas pessoas na internet,” detalhou.

*CEP*

Outro trabalho que está sendo feito pela Sefin, é a atualização das ruas, que serão nomeadas e oficializadas para que essa informação seja enviada aos Correios para a atualização do CEP. O geógrafo Samuel Maia destaca que o georreferenciamento é um projeto revolucionário a nível nacional. “Minha função será passar para os alunos acerca da ferramenta de geotecnologia. A grosso modo vamos especializar as informações para termos um maior controle acerca da realidade geográfica do nosso município. Por isso,m o uso da ortofoto que é uma foto digital com detalhamento excelente, possibilitando ver a questão de arruamentos. Esse controle é necessário justamente para fazer o cadastramento 100% do município, para fins de arrecadação e fins de um melhor ordenamento das problemáticas e a dinamicidade do Eusébio”, salienta.

Para a aluna da Escola de Ensino Profissional Eusébio de Queiroz que participa do curso, Amanda Beatriz, essa é uma oportunidade de aprender sobre o georreferenciamento, seu funcionamento e utilização e também conseguir dar sua contribuição para o mapeamento do município. “Quero colaborar de alguma maneira com esse projeto tão incrível, pois é algo que sempre vou lembrar e colocar em prática”, afirmou.