O município do Eusébio deu início nesta quarta-feira, 23 de abril, ao processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), com a realização de um Fórum, aberto a participação popular. O prefeito Júnior destacou que o processo está sendo conduzido pela Secretaria de Obras e pela empresa Consducto, vencedora da licitação realizada pela prefeitura. A empresa dará assessoria aos técnicos para o encaminhamento do projeto.

“Temos aqui a presença de pessoas de todos aos bairros, que são os reais beneficiários desse processo. Após esse trabalho inicial, serão realizados encontros nos bairros, onde a população poderá opinar sobre as demandas de cada comunidade. Nossa intenção é elaborar um projeto que tenha como fundamento a equidade, isto é, que trate com igualdade os desiguais. Cada bairro tem sua demanda, sua particularidade, e nada mais justo que as comunidades indiquem quais caminhos devemos tomar. Para que nosso intento tenha êxito, precisamos da participação de todos”, disse o prefeito Júnior.

Segundo o chefe do Executivo eusebiense, até setembro, o município deverá ter seu plano aprovado na Câmara Municipal. “Temos que atender as exigências da lei 11.445/2007, que determina que até 2014, todos os municípios brasileiros, de até 50 mil habitantes, devem elaborar seus planos municipais de saneamento, sob pena de não receberem, no ano posterior, recursos para as obras de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e drenagem. Com uma cidade saneada com certeza estaremos promovendo a saúde de todos”, frisou.

Para a elaboração do plano foram nomeados membros de dois comitês. O de Coordenação e o Executivo que estarão à frente dos trabalhos de discussão e elaboração da proposta. Após a solenidade de abertura, o engenheiro civil, Abelardo Guilherme Neto, da empresa Consducto, fez uma explanação sobre as etapas a serem ultrapassadas até que a universalização do saneamento básico seja conquistada. “O Eusébio saiu na frente, pois no Brasil apenas 5% dos municípios estão com seus planos aprovados e em execução. Com esse plano o município estará apto a receber os recursos destinados as obras prioritárias definidas junto a população”, asseverou.