O Eusébio manteve a liderança do ranking do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) no Ceará, pelo quarto ano consecutivo, totalizando 0,8563 nos itens Emprego e Renda, Saúde e Educação e se destacou por ser a única cidade do Ceará a registrar alto nível de desenvolvimento nas três dimensões analisadas pelo índice. O município é o primeiro do ranking do Norte e Nordeste e o 50º do País em alto desenvolvimento municipal.

O crescimento do Eusébio foi maior em Emprego e Renda, pulou do 23º lugar do índice anterior para a 7ª colocação do País. No Nordeste só ficou atrás do município de Ipojuca, em Pernambuco.

No quesito Educação o município ficou em segundo lugar no Estado e em Saúde no 14ª posição. Desde o início da medição do índice, criado pelo sistema da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados oficiais, a evolução do município tem sido constante. A medição realizada neste ano tem como base os dados do município de 2011.

No primeiro ano do levantamento, em 2005, o Eusébio ficou na 965º colocação do País. No ano seguinte passou para a 635ª colocação. Em 2007 chegou a 414ª posição, e em 2008 ficou na 332ª. Já em 2009 teve uma melhora em todos os índices e ficou na 67ª. Em 2010 recuou para a 102ª posição, devido o crescimento acentuado dos outros municípios, mas se recuperou na medição deste ano, subindo 52 posições e ficando no seleto grupo dos 50 municípios mais desenvolvidos do país.

No índice geral de Desenvolvimento Municipal, o Eusébio ficou à frente de 25 capitais brasileiras, só perdendo para Curitiba (que ficou na 29ª) e São Paulo ( que está na 40ª). O desempenho eusebiense se destaca mais ainda quando se avalia os resultados do Nordeste, que é a região brasileira com maior proporção de municípios com desenvolvimento regular ou baixo (pontuação abaixo de 0,6 pontos). Dos 1.794 municípios da região, apenas Eusébio e Sobral ficaram entre os municípios com alto desenvolvimento municipal, acima de 0,8.

Para o prefeito Júnior, os resultados do IFDM é fruto do trabalho que vem sendo realizado desde 2005, início da primeira administração do ex-prefeito Acilon Gonçalves. “Os avanços aconteceram em vários setores, com ênfase para Educação e Saúde. O Eusébio se destaca pelo pioneirismo. Foi o primeiro do Estado a implantar o Tempo Integral nas escolas; o primeiro a universalizar a Saúde, com implantação do PSF em toda a cidade; o primeiro a criar o Transporte Público Gratuito e tem investido fortemente na área de desenvolvimento social”, observa

De acordo com o prefeito, no item emprego e renda, as ações têm sido crescentes. “Hoje o Eusébio é o município do Estado onde a construção civil tem crescido e gerado mais empregos, temos 18 condomínios de alto padrão em construção. Em breve teremos o terceiro Alphaville com mais de 1.500 novos moradores, atraídos pela alta qualidade de vida de nossa cidade”, argumenta.

Frisa ainda outros setores que têm contribuído na geração de emprego e renda, como a indústria de transformação, os serviços e o comércio. Para o prefeito Júnior, se o levantamento levasse em consideração dados de 2012 e 2013, com certeza o Eusébio ficaria entre os vinte mais desenvolvidos do País. “Avançamos ainda mais e continuaremos com essa crescente, pois em breve estaremos recebendo mais investimentos, principalmente quando da implantação do Pólo Tecnológico de Saúde, que trará a Fiocruz, Fábrica de Vacinas Biomanguinhos e outras 20 empresas na área farmacoquimica, gerando milhares de empregos”, concluiu.

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo do Sistema Firjan que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.