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Prefeitura de Eusébio divulga balanço dos casos de arboviroses em 2022

quarta-feira | 14/12/2022
O Núcleo de Endemias realiza, em média, seis Levantamentos de índice Amostral (LIA), por ano (Foto: PME)

A Prefeitura Municipal de Eusébio, por intermédio da Secretaria de Saúde, divulgou o Boletim Epidemiológico de Arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika) do município, em sua oitava edição, englobando os meses de janeiro a outubro deste ano. Esse trabalho foi realizado por meio da Equipe de Vigilância Epidemiológica, em parceria com o Núcleo de Controle de Endemias e a colaboração dos profissionais do Sistema de Saúde local com a finalidade de subsidiar as ações de Vigilância, Prevenção e Controle das doenças.

De acordo com o levantamento, ocorreram, até o mês de outubro, 165 notificações para arboviroses sendo 97 para Dengue, 65 para Chikungunya e 03 para Zika, determinando maior suspeição para o agravo dengue (58,8%), seguido de Chikungunya (39,4%) e Zika(1,8%). O número é bem menor que em 2021, quando foram notificados 242 casos de arboviroses, sendo 218 para Dengue, 17 para Chikungunya e 7 para Zika, representando a maior confirmação para o agravo dengue (92,7%), seguido de Chikungunya (5,2%) e de Zika (2,1%).

Em 2022, mesmo tendo maior número de suspeição de dengue, ocorreram apenas confirmação em 18 casos, visto que para Chikungunya, houve maior positividade (28 casos) e nenhuma confirmação para Zika. Portanto até o período em estudo, a Chikungunya tem se destacado, representando 60,9% dos casos confirmados, seguido de 39,1% dos casos de Dengue e nenhum caso de Zika até a ocasião. O mês com maior ocorrência foi abril.

Os casos ocorreram em todas as faixas etária, de 03 a 74 anos e entre os sexos, 69,6% dos casos ocorreram em mulheres e 30,4% em homens. A idade média dos casos confirmados foi de 41 anos, sendo 38 para o sexo masculino e 43 para o feminino. Denota-se que a média de idade acometida é mais alta nos casos de Chikungunya.

Bairros

O bairro com maior número de casos foi o Centro, com 14 registros de Chikungunya e 17 de Dengue, seguindo pelo Santo Antônio (5/1), Urucunema (2/1), Timbu (2/0) Cararu(1/4), Coaçu(1/1), Mangabeira(1/1), Guaribas(1/0), Jabuti 19(1/0), Autódromo(0/1), Pires Façanha(0/1), e Precabura(0/1). Todos os casos evoluíram para a cura. Considerando que alguns casos mesmo curados , em destaque a doença Chikungunya, evoluem para a forma crônica da doença.

O trabalho de controle de arboviroses vem sendo realizado através da Operação de Controle do Vetor Aedes, pela equipe do Núcleo de Endemias, que realiza em média seis Levantamentos de índice Amostral (LIA), por ano, através da inspeção dos imóveis, identifica os focos e apresenta os Índices de Infestação Predial (IIP). Neste ano, foi iniciada a pesquisa larvária de forma rápida, Levantamento de Índice Rápido Amostral (LIRA), programada quadrimestralmente, para identificar áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão. Neste ano, já foram realizadas cinco LIAs, e o sexto em andamento e os quatro LIRAs programados.