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Prefeitura de Eusébio realiza estratégia para ampliar a cobertura vacinal

segunda-feira | 27/02/2023
A reunião contou com a participação de representantes da equipe de articulação do Selo Unicef no município e das enfermeiras dos Postos de Saúde (Foto: Levy Oliveira/PME)

A Prefeitura do Eusébio, por intermédio da Secretaria de Saúde, apresentou nesta segunda-feira (27/02), estratégias que visam a busca ativa das pessoas que estão em atraso com a cobertura vacinal. As estratégias foram apresentadas em reuniões e visitas realizadas nos Postos de Saúde do Encantada e Coaçu e fazem parte da plataforma elaborada pelo UNICEF denominada Busca Ativa Vacinal – BAV, que tem como finalidade de contribuir na manutenção de altas coberturas vacinais.

Os eventos contaram com a presença da deputada estadual e primeira-dama de Eusébio, Marta Gonçalves, que destacou a importância das ações para aumentar a cobertura vacinal do Eusébio, que sempre conseguiu ter índices acima da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.

“Estamos buscando aquelas pessoas que estão em falta com o esquema de vacina. A doutora Rita acompanha a cobertura vacinal, e todos nós da Secretaria de Saúde estamos do outro lado para apoiar. Estamos indo a cada posto para orientar e a plataforma já está funcionando”, disse a ouvidora da SMS e representante da equipe de Articulação do Selo UNICEF, Nelci Bezerra.

A estratégia do Selo é identificar e mapear crianças menores de 5 anos com atraso vacinal ou não vacinados; identificar os motivos ou riscos para o atraso vacinal ou não vacinação; estabelecer estratégias de encaminhamento ao serviço de saúde e atualização vacinal e monitorar as coberturas vacinais e acompanhar a situação vacinal da população alvo

Segundo pesquisa feita pelo Unicef, as principais razões para não vacinar são: medo de eventos adversos; falta eventual de vacinas; limitação de acesso aos serviços de saúde; baixa percepção de risco das doenças imunopreveníveis pelas famílias e profissionais de saúde; falta de tempo dos pais trabalhadores ou mães solteiras para levar as crianças para vacinar em horário comercial; falta de dinheiro para o transporte; negligência no cuidado; falta de informação sobre a importância da vacinação e interrupção da vacinação de rotina durante a pandemia da COVID-19.

Para minimizar esse problema o Unicef propõe algumas ações para aumentar a cobertura vacinal, entre elas: utilizar diversas técnicas de comunicação como panfletagem, rádio comunitária, avisos nas unidades de saúde ou em locais com maior frequência, mensagens via WhatsApp ou outras redes sociais e ligações; desenvolver ações de Busca Ativa Vacinal – BAV em creches, escolas; orientar pais, professores e líderes da comunidade quanto a importância e segurança da imunização, aumentando assim a credibilidade e adesão às ações de vacinação;  garantir o abastecimento de vacinas e materiais. E também: monitorar a cobertura vacinal, fazendo avaliação periódica da situação vacinal.

Cada equipe ou serviço de saúde deve monitorar sua população de referência, para identificar os não vacinados e criar estratégias para sua vacinação. As equipes devem identificar as populações vulneráveis  e atuar preventivamente, realizando ações voltadas a essa população, evitando barreiras de acesso que as impedem de ser vacinadas.

O SUS, por meio do Plano Nacional de Imunizações (PNI) oferece vacinas contra 19 doenças imunopreveníveis para crianças e adolescentes, são elas:  BCG (formas graves de Tuberculose);  Hepatite B; Difteria; Tétano; Coqueluche; Haemophilus Influenza (Hib); Rotavírus Humano; Poliomielite (VIP e VOP); Meningite C; Sarampo; Rubéola; Caxumba; HPV; Varicela; Influenza; Febre Amarela; Hepatite A; Pneumocócica 10 valente e COVID-19.