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Prefeitura de Eusébio utilizará capacetes elmos para estabilizar pacientes com COVID-19 que estejam com problemas respiratórios

segunda-feira | 15/03/2021
O secretário de Saúde do Eusébio, Josete Malheiros, mostra um dos capacetes e afirma que o próximo passo será treinar os profissionais do Hospital para o correto manuseio do equipamento (Foto: PME/Divulgação)

A Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria de Saúde do Município, está diversificando os tratamentos para pacientes com COVID-19 no município. Nesta semana, o Hospital Municipal Dr. Amadeu Sá recebeu 04 unidades do Capacete Elmo, que é um produto genuinamente cearense que substitui a necessidade de entubar pacientes que estejam com problemas respiratórios. O secretário de Saúde, Josete Malheiros, observa que o próximo passo é o treinamento da Equipe do Hospital, que será realizada pela Escola de Saúde Pública do Ceará.

“Os equipamentos serão utilizados na Ala COVID do Hospital Amadeu Sá. Com essa iniciativa estaremos avançando também na perspectiva da assistência hospitalar do paciente que apresentou algum quadro de complicação com COVID. A Ala COVID é uma das estratégias desse processo”, pontua.

Ele observa que o Capacete Elmo é uma invenção relativamente simples: um invólucro de PVC plástico que a equipe medica coloca na cabeça do paciente e que tem entradas de oxigênio pelas laterais. “Em vez de colocar tubo na garganta do paciente, o capacete propicia uma carga de oxigênio por cerca de uma hora e com isso melhora a condição geral de nível de oxigênio. Esse aparelho tem tido sucesso, pois cerca de 50% dos pacientes que o utilizam não precisam usar leitos de UTI. Isso é a grande novidade em matéria de atenção hospitalar no Ceará, pois previne complicações mais graves”, frisou.

O secretário esclareceu que no mês de fevereiro fez a solicitação à Secretaria de Saúde do Estado para ceder os elmos e treinar a equipe, quanto a sua utilização.

Usina de oxigênio

Sobre a Usina de Oxigênio do Hospital Amadeu Sá, ele afirmou que a mesma tem capacidade para atender, de forma satisfatória, dez leitos de UTI, cinco salas de cirurgia e 150 leitos de enfermaria. “Obviamente não vamos precisar de tudo isso. Porque as cirurgias que estão sendo realizadas no momento estão restritas às cirurgias obstétricas de urgência e partos normais, que podem necessitar de oxigênio e as salas de recuperação pós operatório obstétrico. Todas as demais cirurgias eletivas estão suspensas justamente devido a pandemia e o crescimento dos casos de coronavírus. Com isso, nós vamos ter de forma satisfatória, a oferta de oxigênio em quantidade e dentro da necessidade planejada para atender adequadamente os leitos da ala COVID-19 do Hospital Amadeu Sá”, reafirma.

Além dessa Usina, o Hospital, segundo Josete, mantém um contrato com uma outra empresa especializada em gases medicinais que fornecem os vasilhames envasados em cilindros de sete metros cúbicos e meio a doze metros cúbicos e meio, como forma de suplementar, se tiver qualquer intercorrência que seja ou diante da necessidade de transportar um paciente em ambulância, “caso o paciente esteja entubado, ele precisa seguir com oxigênio. Estamos testando e retestando todos esses pontos sensíveis que a engenharia clinica requer para ofertar esses leitos e consequentemente possamos ter tranquilidade e segurança num serviço que será ofertado muito brevemente,” concluiu.