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Programa de Redução de Vulnerabilidade do Eusébio realiza primeira fase do curso de formação

sexta-feira | 16/09/2022
O primeiro módulo deu destaque a forma como os alunos da EPV devem se portar na aplicação do questionário junto à população (Foto: Jully Lioba/PME)

A Prefeitura de Eusébio, por intermédio da Assessoria Especial de Políticas Sobre Drogas, realizou nesta sexta-feira (16/09), o primeiro módulo do curso de formação do Programa de Redução de Vulnerabilidade do município. Participaram do momento, cerca de 50 alunos da Escola de Promoção a Vida (EPV). O programa prevê, inicialmente, a aplicação de um questionário a ser aplicado de casa em casa no município com o objetivo de traçar um diagnóstico detalhado da população.

Os alunos da EPV, juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate as Endemias (ACE) estarão à frente da aplicação desse questionário. “Entendemos que o primeiro produto do Programa de Redução da Vulnerabilidade deva ser o diagnóstico, pois para buscarmos reduzir as vulnerabilidades do município precisamos entender quais são essas vulnerabilidades. Em decorrência disso, nós preparamos um questionário que envolveu todas as secretarias, onde fazemos um estudo bem preciso da nossa população”, disse Micheline Said, assessora especial de Políticas Sobre Drogas do município e que está à frente desse programa.

Segundo ela, os alunos da Escola de Promoção à vida, juntamente com os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Endemias, estarão percorrendo todo o território do Eusébio, no período de seis meses aplicando o questionário. “Cada participante receberá um smartphone com o programa baixado para que apliquem o questionário. Após a conclusão do mesmo, em cada casa, o questionário é transmitido online para um banco de dados, que será gerenciadoa pelo Gabinete do Prefeito, através da Assessoria Especial de Políticas sobre Drogas. Depois de todos questionários aplicados iremos trabalhar com os resultados. Desse modo, teremos em tempo real informações sobre o tipo de moradia, moradores, quantos idosos, crianças de zero a seis anos, quantos estão em situação de pobreza e extrema pobreza, quantos estão fora da escola, quantos terminaram a faculdade, entre outros dados. Então é um questionário que trabalha o perfil”, explica.

Micheline destaca que com esse diagnóstico a Prefeitura poderá trabalhar a vulnerabilidade e pensar políticas públicas mais eficazes para os próximos dez anos pelo menos. Após esse primeiro módulo que trata do atendimento à população, os alunos passarão ainda pelo segundo modulo do curso que acontecerá nos dias 10 e 11 de outubro na Fiocruz. Nessa etapa participarão todos os atores que farão esse levantamento situacional. “Estaremos com os agentes de saúde, de endemias e os nossos alunos. Vamos trabalhar como aplicar o questionário, simulando o APP e respondendo o questionário em tempo real,” frisou

Segundo a formadora do primeiro modulo, Silsa Aguiar, da empresa Atlanta, que tem parceria com a Prefeitura, esse primeiro modulo é a porta de entrada da formação. “Falamos sobre o que é vulnerabilidade, sobre ética, como se portar ao abordar as famílias, quanto as vestimentas mais adequadas, quais são os itens do formulário. Apresentamos vídeos sobre esses quesitos para que eles possam passar para o segundo modulo bem trabalhados nessa abordagem com a população”, comentou.

Já o aluno da EPV e morador da Mangabeira, André Gomes, de 15 anos, está muito entusiasmado com a participação no Programa. “Eu espero aprender muitas coisas novas, pois quanto mais aprendizado mais chances eu terei de crescer como pessoa e profissionalmente. Espero que as pessoas sejam receptivas com nosso trabalho. Só de estarmos tendo esse contato com a população, visitando casa em casa, conhecendo mais sobre a realidade das famílias, isso vai ajudar muito no meu crescimento, pois na minha profissão futura terei esse contato mais direto com as pessoas, pois pretendo ser enfermeiro. Hoje estou no 9º ano, na Escola Paulo Sá.