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Ônibus Lilás realiza roda de conversa com mulheres na Praça do Polo

sexta-feira | 29/04/2022
A roda de conversa aconteceu na Praça do Polo de Lazer. Fotos: Jully Lioba/PME

Nesta quinta-feira (28), o Ônibus Lilás, Unidade Móvel de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Campo, Florestas e das Águas, esteve na Praça do Polo Ivens Dias Branco prestando orientações psicológicas e jurídicas para mulheres vítimas de violência. A ação contou com a presença da Assessora de Políticas Públicas para Mulheres, Yara Steremberg; Juaniza Abreu, representando a Secretaria de Desenvolvimento Social de Eusébio (SDS) e representantes da Secretaria de Proteção Social do Estado (SPS). A roda de conversa com as mulheres foi realizada pela psicóloga Klaúdia Karla Almeida e pela assistente social Elisângela Oliveira, ambas do projeto Ônibus Lilás.

De acordo com a psicóloga Kláudia Karla Almeida, durante a roda de conversa é explicado o projeto e as mulheres tem espaço para falarem suas impressões. “Geralmente as mulheres não querem se expor durante a roda de conversa, então a gente encaminha para dentro do ônibus, onde ela pode conversar reservadamente com a psicóloga e falar do seu problema”, disse.
Elizângela Oliveira por sua vez observa que são trazidos para a roda de conversa, exemplos do dia a dia, dos tipos de violência que as mulheres passam e que não sabem que é violência doméstica. “Conversamos sobre esse e outros temas, para que elas reflitam e passem a mudar a sua concepção, passem a ter mais empatia com a mulher que sofre violência. Após esse momento, indicamos o melhor serviço, inclusive contamos com a rede de apoio do município através do CRAS”, disse.

Yara Steremberg, assessora de Políticas Públicas para Mulheres pontua que as mulheres vítimas de qualquer tipo de violência podem contar com o município. “Para essas mulheres eu tenho a dizer que elas não estão sozinhas, nosso município tem como acolhê-las, temos vários equipamentos para dar suporte, temos a Assessoria da Mulher, temos o CREAS, que é especializado e onde elas podem se sentirem acolhidas. Digo também que é importante que elas possam romper o ciclo da violência”, ressaltou.