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Verticalização de Eusébio só atingirá 20% do seu território

terça-feira | 31/01/2017

O processo de verticalização imobiliária do município de Eusébio ganhou força nos últimos anos. Com nove empreendimentos aprovados pela Autarquia Municipal do Controle Urbano e Meio Ambiente (AMMA), desde 2010, alguns, ainda, em construção, o município continua na mira do setor imobiliário, devido à falta e espaços nobres na capital Cearense. O prefeito Acilon Gonçalves, no entanto, esclarece que esse processo não vai prejudicar a característica bucólica de Eusébio, com suas chácaras e sítios, pois há limitações para a construção de arranha-céus.

A construções de espigões foi possível, através da lei 1185/2013. Com a alteração, os prédios passaram a ter altura máxima permitida de 60 metros, para residências multifamiliar, condomínios urbanísticos, misto e não residencial. A permissão é só para algumas regiões do município e sempre do lado oposto a zona de ventilação da cidade.

A exploração do setor, no entanto, é limitada pois requer o pagamento da Outorga Onerosa do Direito de Construir, isto é, quanto mais alto, mais caro fica o empreendimento. O prefeito Acilon observa que tirando algumas ilhas verticalizadas, o Eusébio continuará um município horizontal. São mais de 25 mil imóveis e 450 condomínios de casas. A verticalização atingirá penas 20% do município.

Foram aprovados os seguintes empreendimentos entre 2010 a 2016: Na Rua Blumenau, 710, Parque Havaí, com três blocos, três pavimentos e 54 unidades; Rua Djanira Pinheiro Ellery, sem número, Guaribas, com sete blocos, quatro pavimentos e 54 unidades; Rua Ezequiel Campina, 975, Tamatanduba, com cinco blocos, três pavimentos e 60 unidades; Rua Guaramirim, sem número, Lagoinha, com cinco blocos, quatro pavimentos e 200 unidades; Rua Industrial Amilcar Araújo, sem número, Coité, com dois blocos seis pavimentos e 54 unidades; Avenida Cicero Sá, 12 blocos, quatro pavimentos e 384 unidades; Rua Francisco Oliveira de Almeida, s/n – Amador, com cinco blocos, oito pavimentos e 320 unidades e Rodovia CE 040, com 36 blocos, cinco pavimentos e 720 unidades; Avenida Eusébio de Queiroz, 4800, com dois blocos, seis pavimentos e 121 unidades.

A Lei 1185/2013 permite a construção de prédios de até 60 metros de altura em trechos nos seguintes bairros: Centro (Zona Urbanística Central – ZUC); Parque Havaí (Zona de Urbanização Adensada – ZUA); Encantada, Mangabeira, Pires do Façanha, Guaribas, Amador, Cararu, Novo Portugal, Olho D’água e Timbú (Zona de Urbanização Moderada – ZUM), Cidade Nova (Zona de Urbanização Condicionada – ZUCO); Lagoinha e Autódromo (Área Especial do Centro – AEC) e nas margens do Anel Viário, Estrada do Fio, Maestro Lisboa, CE-040, Eusébio de Queiroz e CE 010 (Áreas Especiais de Desenvolvimento Comercial e de Serviços – AECS).

“Nossa preocupação é que a cidade cresça e se desenvolva, mas com respeito ao meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas”, disse o prefeito Acilon.