A Prefeitura Municipal de Eusébio e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) realizaram nesta segunda-feira (24) uma reunião com moradores da comunidade do Jabuti, quando a população foi informada sobre as ações que estão sendo realizadas na comunidade para solucionar o problema da falta d’água. O encontro contou com a presença do Prefeito Júnior; do presidente da Cagece, Neurisâgelo Freitas; do diretor de Operações da Companhia, Josineto Araújo; do vice-prefeito Paulo César Feitosa, do ex-prefeito Acilon Gonçalves, secretários, vereadores, lideranças e a população em geral.

O Prefeito Júnior destacou a parceria entre a Prefeitura e a Cagece para a resolução do problema de abastecimento d’água do Jabuti, relatando os encontros que teve com o presidente Neurisângelo para que fosse encontrada uma solução definitiva. “Com as duas adutoras que serão construídas, temos certeza que o problema será resolvido em breve, mas temos primeiro que seguir a legislação, esperar o processo de licitação, para que a obra seja realizada”, disse.

O prefeito citou as ações realizadas pela Prefeitura, no Jabuti, com destaque para dois equipamentos recentemente entregues à comunidade, que foram: o Posto de Saúde, que teve sua capacidade praticamente dobrada e a nova Praça do Jabuti, onde aconteceu o encontro de ontem, que segundo ele, está sendo bem utilizada pela comunidade. “Fiquem certos que vamos continuar nosso trabalho para fazer um Jabuti melhor para todos,” pontuou.

O vice-prefeito Paulo César Feitosa se pronunciou afirmando que o problema da falta d’água no bairro, deve-se a um ato de “sabotagem” de pessoas inescrupulosas que estão fechando os registros, com o intuito de prejudicar a população, talvez objetivando de ter algum ganho político. Mas segundo ele, a Cagece está em alerta e a Polícia já está investigando para punir os responsáveis pelo ato vandalismo.

O ex-prefeito Acilon Gonçalves também falou no mesmo segmento, afirmando que a população do Jabuti precisa ficar atenta para os que se apresentam como amigos. Acilon destacou que desde sua administração que o Jabuti vem recebendo toda a atenção da prefeitura, que tem levando benefícios sociais, como saúde, educação e habitações para as famílias mais carentes. “Agora com o prefeito Júnior esse benefícios continuaram e foram ampliados”, comentou.

O presidente da Cagece, Neurisângelo Freitas afirmou que técnicos da companhia estiveram fazendo um estudo no Jabuti, devido às inúmeras reclamações de falta d’água e identificou ocorrências de irregularidades nas instalações. Ele afirmou que a análise é que está havendo sabotagem de alguém que está desligando deliberadamente os registros, querendo prejudicar a população. Ele lembrou que, os registros são de uso exclusivo da Cagece, assim como a operação da rede de abastecimento. “Qualquer procedimento realizado por terceiros, pode comprometer todo o sistema, além de acarretar penalidades legais”.

Neurisângelo afirmou que a Cagece já fez um Boletim de Ocorrência junto a Polícia e o caso está sendo investigado. Ele destaca que de qualquer forma, a Cagece já solucionou as ocorrências de abastecimento da região, através de melhorias hidráulicas no sistema que abastece a área, aumentando a pressão e a vazão da água disponível.

Ele asseverou que mesmo assim, para garantir maior eficiência na distribuição, duas adutoras serão instaladas na região. A primeira será concluída até o final do mês de agosto e vai servir para reforçar o abastecimento de água em Jabuti. Essa adutora vai levar água para distritos de Itaitinga, e com isso vai aumentar a pressão da água para o Jabuti.

Já a grande notícia dada por ele à comunidade, foi a construção da segunda adutora, de 250mm, que vai beneficiar diretamente a área que atualmente apresenta maior número de ocorrência de abastecimento. Essa adutora será licitada no dia 9 de setembro na Procuradoria Geral do Estado (PGE). A nova adutora terá 4 km de extensão e terá início na altura do Posto de Secretaria da Fazenda e a certa ponto vai passar sob a BR-116 para chegar até o Jabuti. A obra seguirá o modelo não destrutivo, isto é, para sua implantação não haverá necessidade de quebrar a BR para colocação dos canos.