A Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou nesta quinta-feira (14), o I Encontro com as Famílias que participam do Serviço Família Acolhedora. Estiveram presentes, a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Samara Cordeiro e a coordenadora do Serviço Família Acolhedora, Katiana Moura. Segundo Samara Cordeiro, o objetivo do encontro foi fortalecer e avançar nas ações protetivas junto as crianças e adolescentes.

Ela observa que o serviço organiza a demanda da proteção social de alta complexidade de crianças e adolescentes que foram abandonadas ou estejam com suas famílias ou responsáveis, temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção. “Além de garantir a proteção das crianças e adolescentes, o serviço oferece apoio psicossocial as famílias acolhedoras bem como facilita a inserção das famílias de origem, na rede de proteção, visando o caráter provisório do acolhimento e o retorno das crianças e adolescentes ao lar de origem”, enfatizou.

Segundo Katiana Moura, coordenadora do projeto, a inscrição das famílias interessadas no acolhimento de crianças e/ou adolescentes é gratuita e feita mediante preenchimento da ficha de cadastro do serviço e apresentação dos documentos (Carteira de Identidade ou Carteira de Trabalho; Comprovação de inscrição no Cadastro de Pessoas físicas; Certidão de Nascimento ou Casamento; Comprovante de Residência no município; Certidão Negativa de Antecedentes Criminais; Atestado de Sanidade Física e Mental; Comprovante de Rendimentos).

Para se candidatar a ser uma Família Acolhedora é necessário que o responsável familiar tenha idade mínima de 21 anos e máxima de 70 anos; deve residir no município de Eusébio com tempo comprovado de, no mínimo, 01 ano; ter boas condições de saúde física e mental; não ter pendência judicial por questões criminais; ter tempo disponível para criança e/ou adolescente, capacidade de dar afeto e cujos membros mantenham uma relação harmoniosa no espaço do lar; ter um parecer psicossocial favorável emitido pela equipe técnica do programa; estar todos os membros da família em comum acordo com o acolhimento; residir em imóvel com espaço e condições adequados ao acolhimento; estar adimplente com as fazendas municipal, estadual e federal, habilitando o responsável a receber recursos públicos e não ter interesse em adoção.

Ambiente acolhedor

O prefeito Acilon Gonçalves destaca que o projeto visa garantir às crianças e adolescentes, proteção através de amparo provisório em famílias acolhedoras e oferecer apoio e suporte psicossocial às famílias de origem, facilitando sua reorganização e o retorno de seus filhos, devendo para tanto incluí-los em programas sociais diversos, inclusive nos de transferência de renda. “O objetivo é interromper o ciclo da violência e da violação de direitos em famílias socialmente vulneráveis, oferecer apoio psicossocial às famílias e preservar vínculos com a família de origem, salvo determinação judicial em contrário”, assevera.

O serviço institui o auxílio financeiro mensal, no valor de 1 salário mínimo vigente por criança e/ou adolescente acolhido, a ser repassado pelo Município à família acolhedora, visando o custeio dos gastos relativos às necessidades dos acolhidos. Na hipótese de a família acolher grupo de irmãos, para cada novo acolhido será repassado o mesmo valor da bolsa auxilio, até o valor de 2 ½ vezes o benefício.

Mais informações: famíliaacolhedora.sdseusebio@gmail.com ou 3260-2340.