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Eusébio apresenta painel contra o Trabalho Infantil

terça-feira | 29/07/2014

A Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria Municipal de Educação (Seduce), realizou nesta terça-feira (29), no auditório da Escola Neusa de Freitas Sá, o III Painel Peteca, que teve como objetivo apresentar os trabalhos realizados nas escolas que visam a conscientização da sociedade sobre os malefícios do trabalho infantil. O evento contou com as presenças das secretárias: Ivonilde Santos (Educação), Goretti Frota (Esporte) e Evalzita Frota (Gabinete).

O projeto Peteca – Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente, é realizado em 16 escolas da Rede Municipal de Ensino do Eusébio e atua junto a comunidade escolar e nos bairros, com ações para a erradicação do trabalho infantil no município. A coordenadora do Departamento de Apoio ao Estudante (DAE), Maria do Carmo Santos, observou que no Eusébio as ações tem tido uma participação efetiva das comunidades. “Nesse painel os melhores trabalhos escolhidos nas escolas estão sendo apresentados e destes, cinco serão escolhidos para representar o município no Painel Regional (Crede 1)”, frisou.

A secretária de Esportes, Goretti Frota, deu ênfase ao trabalho que vem sendo realizado nas unidades de ensino do município e elogiou o envolvimento das diretoras, coordenadoras, professoras e toda comunidade escolar nas atividades. “Estamos aqui hoje para vermos os bons frutos que esse trabalho vem trazendo para a nossa cidade”, destacou.

A primeira escola a se apresentar foi a anfitriã, Neusa de Freitas Sá, que apresentou o texto “Criança Interrompida” mostrando o trabalho infantil e a legislação sobre o assunto. Em seguida, foi à vez da Escola Josefa Sá que mostrou as formas de trabalho infantil. A Escola das Guaribas apresentou a música “Evolução da Infância”, letra e música do aluno Edgleison Sousa e interpretada por ele mesmo.

A Escola Eduardo Alves, trouxe o grupo de teatro “Arte em Cena”, formado por seus alunos, que interpretou a peça “O menino cocadinha”. A história conta de uma forma bem humorada o drama das crianças que são obrigadas a trabalhar para sustentar as famílias. O fim da peça, no entanto, teve final feliz, com as crianças indo à escola e a mãe se conscientizando do erro que estava cometendo ao obrigar os filhos a trabalharem.

Outra dramatização foi apresentada pela Escola da Lagoinha, que criou um ambiente sombrio para apresentar o capitalismo, a busca do lucro e a exploração das crianças e adolescentes com o trabalho infantil. O primeiro personagem entra em cena – um monstro levando nos braços um esqueleto, representando o trabalhador, vítima do sistema. Mas no fim da peça, a fé de uma sociedade melhor vence, libertando os jovens do jugo do trabalho e os levando para um futuro melhor na escola.

A Escola São Miguel apresentou um texto sobre o trabalho infantil, seguida da Escola Oscar Feitosa que apresentou um número de capoeira e uma música composta pelos alunos com o tema paz. Apresentaram-se ainda as escolas João de Freitas Ramos, Raul Tavares II, Cararu, Izídio José Campina, Francisco Tavares de Abreu, Mário Sales, Paulo Sá, Santa Clara e Evandro Ayres de Moura.