A Prefeitura de Eusébio, por intermédio da Assessoria de Políticas sobre Drogas, realizou nesta segunda-feira (10) a Formação para Aplicação do Programa de Redução da Vulnerabilidade (PRV) de Eusébio. A Formação foi realizada por Micheline Said, Assessora de Políticas sobre Drogas de Eusébio; Rosa Leite, Coordenadora da Coordenadoria Municipal de Valorização da Vida (CMVPV); Paulo David; Janaína Oliveira; Luciana Aleluia, enfermeira da Fiocruz;  Luciana Lindmeyer, Analista da Fiocruz Ceará; Inês Souza, do CAPs AD.

O evento contou com a presença dos secretários Júlio César Alexandre, da Educação e Josete Malheiros, da Saúde.

Micheline Said, Assessora de Políticas Públicas sobre Drogas de Eusébio pontua. “Nós iremos fazer o levantamento situacional que será realizado no período de seis meses em todo o território de Eusébio, por isso a importância dos agentes de saúde, dos alunos da EPV e dos agentes de endemias, para que a gente possa chegar na comunidade e fazer as entrevistas. Essa Formação feita hoje tem esse objetivo. No entanto, a capacitação será contínua e durante seis meses nós estaremos supervisionando a equipe, até a finalização das entrevistas”, destacou.

Ainda de acordo com Micheline Said, as visitas para a entrevista irão começar em aproximadamente 20 dias.

Acilon Gonçalves, prefeito de Eusébio destaca “O Programa ainda não tem uma Lei. Mas, nós estamos enviando para a Câmara de Eusébio, para que a Câmara faça o aperfeiçoamento e vote se possível na próxima segunda. Pois, nós queremos que aqui no Eusébio as coisas boas fiquem eternas. Então, esse Programa de Redução da Vulnerabilidade é importantíssimo”, disse.

Durante a Formação, a Analista da Fiocruz Ceará, Luciana Lindmeyer destacou três pontos importantes que os entrevistadores do Programa de Redução da Vulnerabilidade devem ter.  “Sabemos que é um desafio muito grande para todos que irão fazer as entrevistas e é de grande importância que vocês atentem para três pontos sensíveis que são: Comprometimento, a pontualidade faz parte disso; o Sigilo, pois o programa está amparado na Lei Geral de Proteção de Dados e a postura, que é a forma como vocês irão abordar as pessoas ao fazerem as pesquisas e entrevistas”, destacou.

Ao todo, 150 pessoas entre agentes de endemias, agentes de saúde e os alunos da Escola de Promoção da Vida (EPV) irão fazer as entrevistas/pesquisas e incluírem no aplicativo criado pela empresa Atlanta Tecnologia da Informação. Cada pessoa irá receber um aparelho celular institucional, somente para uso do serviço. Paulo David, responsável pela área de Novos Projetos da Atlanta Tecnologia da Informação, pontua sobre o sistema que será usado no aplicativo, “É um sistema  que vai fazer uma pesquisa que nos trará como resposta, quais as vulnerabilidades existem no município. E, com isso vai gerar o planejamento estratégico para daqui há dez anos”, pontuou.