“Sempre quis, sou a favor de doação!”, essa foi a frase que Dodó (Geovania Oliveira Rodrigues), como é conhecida por amigos, familiares e colegas de trabalho, falou à nossa reportagem sobre sua ida à Natal, capital do Rio Grande do Norte, para se preparar para o transplante de medula óssea. Ela foi uma doadora escolhida dentre tantos outras registradas no Redome – Registro Nacional de Medula Óssea para salvar vidas. Ela não foi informada quem será o receptor da medula.

Dodó tem sangue O negativo, um tipo muito difícil de ser encontrado. Quem é doador de sangue sabe da importância dos bancos de sangue ter em seu estoque esse tipo sanguíneo. A doação de sangue foi feita no carro do Hemoce, em 2011, no Eusébio, como destaca Dodó. “Quando eu doei, foi em 2011 no Eusébio, no carro do Hemoce. Na hora do procedimento, o responsável pela coleta perguntou se eu queria ser doadora de medula óssea, Falei que sim! Nesse caso, foi feita uma coleta de 5ml de sangue, que não dói nada. Aquele sangue vai para o banco de dados. Passou dez anos para que eu fosse chamada para doar. Eu sempre quis e sou a favor de doação. Era um sonho meu isso acontecer, e graças a Deus, aconteceu”, disse.

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células sanguíneas, como as leucemias e os linfomas. Segundo Geovania, todo o procedimento para a realização do transplante de medula é bem organizado. “No dia 27 de outubro eu farei o teste da covid, à tarde eu me interno, dia 28 eu faço o procedimento, e se tudo ocorrer bem, provavelmente eu tenha alta no dia 29 e dia 30 retorno para Fortaleza”, disse.

Geovania Oliveira Rodrigues ou simplesmente Dodó como prefere ser chamada, é servidora concursada da Prefeitura Municipal de Eusébio e trabalha na Policlínica do Município. Para doar medula, é necessário ter idade entre 18 e 35 anos, possuir boa saúde.