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Prefeitura de Eusébio atende 874 famílias com o Projeto Aluguel Social
A Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), beneficia pessoa em vulnerabilidade com o projeto municipal Aluguel Social. O projeto, criado pela lei 545/2005 com o objetivo de assegurar moradia para os eusebienses mais vulneráveis, hoje beneficia 874 famílias por mês com um valor médio de até meio salário mínimo (R$651,00). Para aderir é preciso estar em situação de vulnerabilidade social e ser possuir cadastro no CadÚnico do Governo Federal. A pessoa interessada deve procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e fazer a solicitação. Após a solicitação, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) faz um relatório social por meio de assistentes sociais para verificar se realmente a pessoa precisa do benefício. Após a constatação, dependendo do relatório realizado pela assistência social, o benefício é concedido.
Quezia Silva, 24 anos, solteira e com um filho, atualmente não trabalha de carteira assinada ou contrato temporário, recebe a quase um ano o benefício do Aluguel Social da Prefeitura de Eusébio. Ela também conta com outros auxílios, como o Bolsa Família para sobreviver. Quezia ainda faz “bicos” como atendente em pizzaria e destaca a importância do benefício na sua vida. “O benefício do Aluguel Social para mim é muito importante, pois eu não trabalho com carteira assinada e faço “bicos” como atendente em pizzaria. Então, o valor recebido ajuda muito para pagar o aluguel onde moro com meu filho de três anos. Eu só tenho a agradecer a prefeitura por isso. Se não fosse esse valor, realmente não tinha como pagar”, disse.
Segundo Samara Cordeiro, secretária de Desenvolvimento Social de Eusébio o projeto é pioneiro no Ceará. “O Projeto Aluguel Social de Eusébio é o pioneiro no Estado do Ceará pela sua amplitude e favorece a dignidade humana e o bem estar das famílias eusebienses em vulnerabilidade e risco social, garantindo o acesso a melhores condições de habitação. O valor do aluguel destinado a cada família varia de acordo com a situação de cada núcleo familiar, que pode chegar até meio salário por mês”, disse.
Vanessa Rogério de Azevedo, de trinta anos, mora no bairro Lagoinha, está desempregada e faz serviço como atendente de balcão, sem contrato no final de semana. Ela recebe o benefício do aluguel social. Como recebe pouco menos de cento e sessenta reais no final de semana, ela não tem como arcar com despesas de aluguel para morar com seu filho, que estuda na rede municipal de ensino. “O benefício representa para mim a minha moradia. Uma segurança. Como o que ganho no final de semana não dá para arcar com aluguel, esse benefício é muito bem-vindo. Também recebo o bolsa família que dá para nossa alimentação”, disse.