A Prefeitura de Eusébio, por intermédio da Secretaria de Educação do Município, realizou nesta sexta-feira (23), o seminário "Por uma Infância sem Racismo". O evento tem como objetivo propor ações a serem desenvolvidas no município para a elaboração de um Plano de Ação Municipal pelo Fim do Racismo, que é uma das diversas ações que o município tem que desenvolver para manter o Selo Unicef.A abertura da atividade, realizada no auditório da Autarquia Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (AMMA), contou com a participação da secretária de Educação, Goretti Frota; da Secretária de Desenvolvimento Social, Michele Queiroz e do secretario de Esporte e Juventude, Michel Choquito, alé, de técnicos de várias secretarias e membros da sociedade civil.A professora Maria do Carmo Bezerra (Carmosa) abriu o evento destacando a importância das ações voltadas para a eliminação do racismo. "Nosso objetivo com esse seminário, não é só ganhar pontos para a conquista do Selo Unicef, mas é criar em nossa cidade ações que combatam o preconceito racial, para que a cor da pele deixe de ser usada como forma de discriminação", detalhou.A articuladora do Selo Unicef no Eusébio, Marta Mendes, pontuou que o seminário é uma forma de envolver a sociedade na discussão do tema, e buscar soluções que resultem em mudança da realidade atual. Já a secretária Goretti Frota afirmou que o planejamento deverá ser riquíssimo diante dos participantes (professores, técnicos de todas secretarias e adolescentes do NUCA e de escolas). "Desejo que esse encontro seja produtivo e dele surja um plano que venha colaborar com o fim do preconceito em nossa sociedade", asseverou.Falou também a presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, Larissa Barros, observou que o seminário é uma oportunidade de o município discutir todos os aspectos que envolvam essa problemática. Aqui estão todos os atores sociais das diversas área de atuação, o que possibilitará termos uma visão geral para elaborarmos um plano eficaz", ressaltou.O combate ao racismo, segundo Carmosa, também faz parte dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM). "Temos até 2030 para desenvolver todas as ações", ponderou. Ressaltou ainda a existência da Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.Em seguida, o técnico Lucas Azeredo abordou as palestras que está realizando nas escolas, junto com os demais parceiros do Departamento de Apoio aos Estudantes (DAE) sobre o tema. Já o aluno Gabriel França falou em nome dos adolescentes presentes e agradeceu a oportunidade de participação na discussão.O Secretário de Esporte e Juventude, Michel Choquito, frisou que gosta de debater esse tipo de tema, lembrando que ele mesmo, quando criança, sofreu muito bullying por ser negro e pequeno. "Dizer que no Brasil não existe racismo é hipocrisia. Eu mesmo fiz artes marciais para me defender, mas depois descobri que não é com violência que se combate a violência", ressaltou.O aluno Lucas, da Escola da Lagoinha, fez uma bela apresentação da Biografia de Martin Luther King contando detalhes de sua luta contra o racismo. A secretária de Desenvolvimento Social. Michele Queiroz, parabenizou o aluno e afirmou que ele é exemplo da educação que é oferecida pelo Eusébio. "Existe racismo velado. Nós devemos lutar pela igualdade de todos e cuidar desde a primeira-infância para que o preconceito não exista, ensinando as nossas crianças que a cor da pele não pode ser usada para diferenciar ou estigmatizar as pessoas," comentou.Em seguida, os presentes foram divididos em três equipes para discutir ações que serão incluídas no Plano de Ação Municipal pelo Fim do Racismo. O Eixo 1, tratou da mobilização e socialização do tema, com várias atividades voltadas para a ampla divulgação sobre a importância do enfrentamento do racismo e da promoção da igualdade racial. O Eixo 2, por sua vez, abordou a elaboração de programas e políticas para a inclusão de grupos historicamente excluídos e discriminados. O Eixo 3, foi de enfrentamento ao racismo institucional e controle social das políticas. Este eixo prevê atividades de diálogo e acompanhamento pela sociedade das atividades realizadas pelo município com a sociedade civil.O resultado das discussões foi socializado na plenária e o conteúdo servirá para a elaboração do Plano Municipal, que será apresentado à sociedade posteriormente. O Prefeito Acilon Gonçalves destacou que com essa ação a Prefeitura quer criar uma sistemática de combate e prevenção continua a qualquer tipo de discriminação, fazendo com que passe a ser uma política pública que envolva não só a administração, mas toda a sociedade eusebiense.
A Prefeitura de Eusébio, por intermédio da Secretaria de Educação do Município, realizou nesta sexta-feira (23), o seminário "Por uma Infância sem Racismo". O evento tem como objetivo propor ações a serem desenvolvidas no município para a elaboração de um Plano de Ação Municipal pelo Fim do Racismo, que é uma das diversas ações que o município tem que desenvolver para manter o Selo Unicef.
A abertura da atividade, realizada no auditório da Autarquia Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (AMMA), contou com a participação da secretária de Educação, Goretti Frota; da Secretária de Desenvolvimento Social, Michele Queiroz e do secretario de Esporte e Juventude, Michel Choquito, alé, de técnicos de várias secretarias e membros da sociedade civil.
A professora Maria do Carmo Bezerra (Carmosa) abriu o evento destacando a importância das ações voltadas para a eliminação do racismo. "Nosso objetivo com esse seminário, não é só ganhar pontos para a conquista do Selo Unicef, mas é criar em nossa cidade ações que combatam o preconceito racial, para que a cor da pele deixe de ser usada como forma de discriminação", detalhou.
A articuladora do Selo Unicef no Eusébio, Marta Mendes, pontuou que o seminário é uma forma de envolver a sociedade na discussão do tema, e buscar soluções que resultem em mudança da realidade atual. Já a secretária Goretti Frota afirmou que o planejamento deverá ser riquíssimo diante dos participantes (professores, técnicos de todas secretarias e adolescentes do NUCA e de escolas). "Desejo que esse encontro seja produtivo e dele surja um plano que venha colaborar com o fim do preconceito em nossa sociedade", asseverou.
Falou também a presidente do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente, Larissa Barros, observou que o seminário é uma oportunidade de o município discutir todos os aspectos que envolvam essa problemática. Aqui estão todos os atores sociais das diversas área de atuação, o que possibilitará termos uma visão geral para elaborarmos um plano eficaz", ressaltou.
O combate ao racismo, segundo Carmosa, também faz parte dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM). "Temos até 2030 para desenvolver todas as ações", ponderou. Ressaltou ainda a existência da Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Em seguida, o técnico Lucas Azeredo abordou as palestras que está realizando nas escolas, junto com os demais parceiros do Departamento de Apoio aos Estudantes (DAE) sobre o tema. Já o aluno Gabriel França falou em nome dos adolescentes presentes e agradeceu a oportunidade de participação na discussão.
O Secretário de Esporte e Juventude, Michel Choquito, frisou que gosta de debater esse tipo de tema, lembrando que ele mesmo, quando criança, sofreu muito bullying por ser negro e pequeno. "Dizer que no Brasil não existe racismo é hipocrisia. Eu mesmo fiz artes marciais para me defender, mas depois descobri que não é com violência que se combate a violência", ressaltou.
O aluno Lucas, da Escola da Lagoinha, fez uma bela apresentação da Biografia de Martin Luther King contando detalhes de sua luta contra o racismo. A secretária de Desenvolvimento Social. Michele Queiroz, parabenizou o aluno e afirmou que ele é exemplo da educação que é oferecida pelo Eusébio. "Existe racismo velado. Nós devemos lutar pela igualdade de todos e cuidar desde a primeira-infância para que o preconceito não exista, ensinando as nossas crianças que a cor da pele não pode ser usada para diferenciar ou estigmatizar as pessoas," comentou.
Em seguida, os presentes foram divididos em três equipes para discutir ações que serão incluídas no Plano de Ação Municipal pelo Fim do Racismo. O Eixo 1, tratou da mobilização e socialização do tema, com várias atividades voltadas para a ampla divulgação sobre a importância do enfrentamento do racismo e da promoção da igualdade racial. O Eixo 2, por sua vez, abordou a elaboração de programas e políticas para a inclusão de grupos historicamente excluídos e discriminados. O Eixo 3, foi de enfrentamento ao racismo institucional e controle social das políticas. Este eixo prevê atividades de diálogo e acompanhamento pela sociedade das atividades realizadas pelo município com a sociedade civil.
O resultado das discussões foi socializado na plenária e o conteúdo servirá para a elaboração do Plano Municipal, que será apresentado à sociedade posteriormente. O Prefeito Acilon Gonçalves destacou que com essa ação a Prefeitura quer criar uma sistemática de combate e prevenção continua a qualquer tipo de discriminação, fazendo com que passe a ser uma política pública que envolva não só a administração, mas toda a sociedade eusebiense.