O município de Eusébio ficou pela primeira vez entre as cidades do País com o alto Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), de acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. No Ceará, o Eusébio ficou na quarta colocação com 0,701 pontos, atrás apenas de Fortaleza, com 0,754; Sobral, com 0,714 e Crato, com 0,713. O levantamento teve como base o censo populacional de 2010 e foram divulgados, ontem, pela Fundação João Pinheiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O IDHM leva em conta renda, longevidade e educação como as três dimensões principais.O Prefeito Júnior destaca que os dados são referentes a 2010, portanto, muitos avanços ainda não constam no levantamento oficial do Ipea, mas mesmo assim afirma que os dados mostram o resultado de uma política clara, que busca desde 2005, com o ex-prefeito Acilon Gonçalves, o desenvolvimento das áreas sociais e econômicas. Ele lembra que o Eusébio, nos últimos anos, foi um dos municípios que mais gerou empregos no Estado, com o recebimento de grandes empreendimentos. Na área social, diz que o município conseguiu grandes melhorias com a Educação em Tempo Integral e, na Saúde, a menor Taxa de Mortalidade Infantil do País, com menos de 9 óbitos por mil habitantes. “Temos certeza que no próximo levantamento o município estará num patamar ainda maior do que esse apresentado agora”, analisa. Eusébio ocupa a 1866ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. No Nordeste, o Eusébio ficou na 28ª posição, a frente de cidades como Petrolina (PE), Juazeiro do Norte (CE), Maracanaú (CE), Caucaia (CE), Caxias (MA), Caruaru (PE) e Ilhéus (BA), Parnaíba (PI), que são municípios maiores e com maior arrecadação. O desempenho eusebiense também chama a atenção se comparado com os resultados obtidos pelos estados brasileiros. O município cearense ficou a frente de 14 estados, todos os do Nordeste, inclusive o próprio Ceará e cinco da Região Norte, excluindo Rondônia. O quesito onde o Eusébio obteve maior pontuação foi à Longevidade, onde alcançou 0,794 pontos, baseada na expectativa de vida ao nascer que no município alcançou 72,66 anos. No fator Renda o município obteve o patamar de 0,700 e no que se refere a Educação, o total chegou a 0,621. Em 2010, viviam no município, 46.033 pessoas. A mortalidade infantil de crianças com menos de um ano de idade no município passou de 41,9 por mil nascidos vivos, em 2000, para 19,2 por mil nascidos vivos, em 2010. No município, a esperança de vida ao nascer cresceu 5,2 anos na década passada, passando de 67,5 anos, em 2000, para 72,7 anos, em 2010. Em 1991, era de 59,6 anos. No Eusébio, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola era de 96,65%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos freqüentando os anos finais do ensino fundamental ficou em 83,55%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo foi de 58,72%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo foi de 31,24%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 38,88 pontos percentuais, 68,65 pontos percentuais, 52,68 pontos percentuais e 28,87 pontos percentuais.Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 5,09% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 0,00% e, em 1991, 0,98%. O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a freqüência escolar da população em idade escolar. Entre 2000 e 2010, ela passou de 8,67 anos para 10,13 anos, no município. A renda per capita média de Eusébio cresceu 213,28% nas últimas duas décadas, passando de R$ 198,87, em 1991, para R$ 221,43, em 2000, e para R$ 623,01, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 6,19%. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 64,64%, em 1991, para 54,72%, em 2000, e para 22,03%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,59, em 1991, para 0,59, em 2000, e para 0,65, em 2010. Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 57,98% em 2000 para 67,92% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 23,24% em 2000 para 7,47% em 2010. Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 5,38% trabalhavam no setor agropecuário, 0,21% na indústria extrativa, 18,08% na indústria de transformação, 9,32% no setor de construção, 1,56% nos setores de utilidade pública, 11,77% no comércio e 45,05% no setor de serviços.Regiões – O levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) dividiu o Eusébio em cinco regiões, sendo que duas estão incluídas como de IDHM muito alto: a região do Alphaville, com IDHM de 0,937, e a Região Central 2 que é integrada pelos bairros da Grande Sede (Centro, Lagoinha, Parque Havaí, Parnamirim, Pires do Façanha, Autódromo, Urucunema, Coité),com 0,824. As demais regiões obtiveram índices que as colocaram na faixa de desenvolvimento humano médio: Região Central 1 (Cauassu, Guaribas, Amador e Tamatanduba), com IDHM de 0,666; Região Norte (Grande Mangabeira) com 0,666 de IDHM e a Região Sul (Santa Clara, Santo Antônio e Jabuti) com 0,661 de IDHM.
O município de Eusébio ficou pela primeira vez entre as cidades do País com o alto Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), de acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. No Ceará, o Eusébio ficou na quarta colocação com 0,701 pontos, atrás apenas de Fortaleza, com 0,754; Sobral, com 0,714 e Crato, com 0,713. O levantamento teve como base o censo populacional de 2010 e foram divulgados, ontem, pela Fundação João Pinheiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O IDHM leva em conta renda, longevidade e educação como as três dimensões principais.
O Prefeito Júnior destaca que os dados são referentes a 2010, portanto, muitos avanços ainda não constam no levantamento oficial do Ipea, mas mesmo assim afirma que os dados mostram o resultado de uma política clara, que busca desde 2005, com o ex-prefeito Acilon Gonçalves, o desenvolvimento das áreas sociais e econômicas.
Ele lembra que o Eusébio, nos últimos anos, foi um dos municípios que mais gerou empregos no Estado, com o recebimento de grandes empreendimentos. Na área social, diz que o município conseguiu grandes melhorias com a Educação em Tempo Integral e, na Saúde, a menor Taxa de Mortalidade Infantil do País, com menos de 9 óbitos por mil habitantes. “Temos certeza que no próximo levantamento o município estará num patamar ainda maior do que esse apresentado agora”, analisa.
Eusébio ocupa a 1866ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. No Nordeste, o Eusébio ficou na 28ª posição, a frente de cidades como Petrolina (PE), Juazeiro do Norte (CE), Maracanaú (CE), Caucaia (CE), Caxias (MA), Caruaru (PE) e Ilhéus (BA), Parnaíba (PI), que são municípios maiores e com maior arrecadação. O desempenho eusebiense também chama a atenção se comparado com os resultados obtidos pelos estados brasileiros. O município cearense ficou a frente de 14 estados, todos os do Nordeste, inclusive o próprio Ceará e cinco da Região Norte, excluindo Rondônia.
O quesito onde o Eusébio obteve maior pontuação foi à Longevidade, onde alcançou 0,794 pontos, baseada na expectativa de vida ao nascer que no município alcançou 72,66 anos. No fator Renda o município obteve o patamar de 0,700 e no que se refere a Educação, o total chegou a 0,621.
Em 2010, viviam no município, 46.033 pessoas. A mortalidade infantil de crianças com menos de um ano de idade no município passou de 41,9 por mil nascidos vivos, em 2000, para 19,2 por mil nascidos vivos, em 2010. No município, a esperança de vida ao nascer cresceu 5,2 anos na década passada, passando de 67,5 anos, em 2000, para 72,7 anos, em 2010. Em 1991, era de 59,6 anos.
No Eusébio, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola era de 96,65%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos freqüentando os anos finais do ensino fundamental ficou em 83,55%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo foi de 58,72%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo foi de 31,24%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 38,88 pontos percentuais, 68,65 pontos percentuais, 52,68 pontos percentuais e 28,87 pontos percentuais.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 5,09% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 0,00% e, em 1991, 0,98%. O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a freqüência escolar da população em idade escolar. Entre 2000 e 2010, ela passou de 8,67 anos para 10,13 anos, no município.
A renda per capita média de Eusébio cresceu 213,28% nas últimas duas décadas, passando de R$ 198,87, em 1991, para R$ 221,43, em 2000, e para R$ 623,01, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 6,19%.
A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 64,64%, em 1991, para 54,72%, em 2000, e para 22,03%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,59, em 1991, para 0,59, em 2000, e para 0,65, em 2010.
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 57,98% em 2000 para 67,92% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 23,24% em 2000 para 7,47% em 2010.
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 5,38% trabalhavam no setor agropecuário, 0,21% na indústria extrativa, 18,08% na indústria de transformação, 9,32% no setor de construção, 1,56% nos setores de utilidade pública, 11,77% no comércio e 45,05% no setor de serviços.
Regiões – O levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) dividiu o Eusébio em cinco regiões, sendo que duas estão incluídas como de IDHM muito alto: a região do Alphaville, com IDHM de 0,937, e a Região Central 2 que é integrada pelos bairros da Grande Sede (Centro, Lagoinha, Parque Havaí, Parnamirim, Pires do Façanha, Autódromo, Urucunema, Coité),com 0,824.
As demais regiões obtiveram índices que as colocaram na faixa de desenvolvimento humano médio: Região Central 1 (Cauassu, Guaribas, Amador e Tamatanduba), com IDHM de 0,666; Região Norte (Grande Mangabeira) com 0,666 de IDHM e a Região Sul (Santa Clara, Santo Antônio e Jabuti) com 0,661 de IDHM.