A Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria de Saúde do Município, está realizando uma pesquisa sobre a eficácia do encoleiramento de cães, visando o controle de Calazar (Leishmaniose Visceral). O trabalho está sendo realizado, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em cinco bairros do município – Amador, Bela Fonte, Guaribas, Olho D’água e Timbú, Ao todo, já receberam coleiras, impregnadas com inseticida, 386 cães pela equipe de Zoonoses da SMS. Nesse trabalho de pesquisa foram escolhidos outros cinco bairros (Autódromo, Centro, Parnamirim, Parque Havaí e Urucunema) onde os cães não estão recebendo coleiras, para que seja efetuada uma posterior comparação dos resultados. A cada semestre ocorre uma avaliação, onde é medida a eficácia do procedimento. Caso sejam positivos, a Prefeitura vai realizar uma campanha maciça para que todos os cães do município tenham acesso às coleiras, ficando assim imunes à doença. Segundo o secretário de Saúde, Mário Lúcio, o Eusébio encontra-se em uma região endêmica (onde podem aparecer, por ano, alguns casos de Calazar que não atingem ou nem se espalham para outras comunidades), por isso a necessidade de campanhas regulares de esclarecimentos e ações de prevenção. Outra preocupação é a população canina do município que é crescente. “Fazemos campanhas anuais alertando à população com relação à doença. Mas há dificuldades com os proprietários dos animais. quando o exame dá positivo. Geralmente o dono não aceita ter que sacrificar o animal”, observa. Leishmaniose visceral, ou Calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro (cão) o protozoário Leishmania chagasi. A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado. Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses. Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos, e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.
A Prefeitura de Eusébio, através da Secretaria de Saúde do Município, está realizando uma pesquisa sobre a eficácia do encoleiramento de cães, visando o controle de Calazar (Leishmaniose Visceral). O trabalho está sendo realizado, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em cinco bairros do município – Amador, Bela Fonte, Guaribas, Olho D’água e Timbú, Ao todo, já receberam coleiras, impregnadas com inseticida, 386 cães pela equipe de Zoonoses da SMS. Nesse trabalho de pesquisa foram escolhidos outros cinco bairros (Autódromo, Centro, Parnamirim, Parque Havaí e Urucunema) onde os cães não estão recebendo coleiras, para que seja efetuada uma posterior comparação dos resultados.
A cada semestre ocorre uma avaliação, onde é medida a eficácia do procedimento. Caso sejam positivos, a Prefeitura vai realizar uma campanha maciça para que todos os cães do município tenham acesso às coleiras, ficando assim imunes à doença.
Segundo o secretário de Saúde, Mário Lúcio, o Eusébio encontra-se em uma região endêmica (onde podem aparecer, por ano, alguns casos de Calazar que não atingem ou nem se espalham para outras comunidades), por isso a necessidade de campanhas regulares de esclarecimentos e ações de prevenção. Outra preocupação é a população canina do município que é crescente. “Fazemos campanhas anuais alertando à população com relação à doença. Mas há dificuldades com os proprietários dos animais. quando o exame dá positivo. Geralmente o dono não aceita ter que sacrificar o animal”, observa.
Leishmaniose visceral, ou Calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro (cão) o protozoário Leishmania chagasi. A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses. Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.
O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações que podem pôr em risco a vida do paciente. Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se os testes sorológicos, e de punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos.